domingo, 22 de junho de 2014

Harpagophytum procumbens - Garra-do-diabo

Harpagophytum procumbens - Garra-do-diabo

  • A garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens) é uma planta também conhecida como harpago, unha-do-diabo, artiglio del diavolo (italiano), devil claw (inglês), harpagofito (espanhol) e griffe du diable (francês). Pertence a família Pedaliaceae
A garra do diabo é uma planta nativa da África do Sul, onde os nativos utilizam como tônico amargo, antipirético e analgésico. A droga vegetal consiste de bulbos periféricos que crescem até 3 cm de espessura e são cortados em pedaços e expostos ao sol para secagem durante três dias. 
  • Diversos compostos glicosídicos iridoides são encontrados na garra do diabo, sendo o principal ativo o harpagosídeo que ocorre em 0,5-1,6% na droga vegetal. 
Cresce em terreno árido e encontra-se na Namíbia, Madagáscar, no deserto de Kalahari e noutras áreas do continente africano. As raízes, tuberosas, utilizam-se em medicina tradicional. A raiz colhe-se quando acaba a estação chuvosa e seca-se ao sol durante três dias.E nativa da África do Sul e Namíbia até às savanas e o Kalahari.
  • A unha-do-diabo utilizou-se para diversas perturbações em várias zonas do mundo. No sul da África, a raiz e os tubérculos foram usados durante séculos como um remédio popular para reduzir a febre, tratar as alergias, e a dor de cabeça e estimular a digestão. Os curandeiros tradicionais utilizam a unha-do-diabo para tratar perturbações inflamatórias, como a artrite, o reumatismo e a dor nas costas. A unha-do-diabo também se usou como remédio para as perturbações hepáticas e renais.
A raiz da unha-do-diabo foi muito aplicada em medicina popular como um calmante da dor e para as complicações da gravidez. Para além disso, usa-se em forma de unguento para lesões e perturbações cutâneas.
  • Os colonizadores europeus trouxeram a planta africana para o seu continente, onde a usaram para aliviar a artrite. Posteriormente os escravos levaram as plantas e o conhecimento sobre elas para o Novo Continente.
De facto, a unha-do-diabo foi utilizada como remédio de ervas na Europa durante muito tempo. A aplicação atual é praticamente a mesma que há séculos. Ainda é um remédio para a artrite e outros tipos de problemas articulares, como a artrite reumatóide, a artrose e a gota.
  • O Harpago (garra-do-diabo) também é utilizado para as afecções dos tecidos moles com inflamação, como a tendinite e a bursite. Esta planta amarga tem sido tomada para a perda de apetite e o mal-estar gástrico leve. 
Atualmente a planta utiliza-se para outras perturbações, como os problemas da gravidez, da menstruação e da menopausa. Também é um remédio bastante eficaz para a dor de cabeça, a pirose, os problemas hepáticos e a vesícula biliar, as alergias, as perturbações cutâneas e a intoxicação por nicotina.
  • Investigações recentes indicam que é útil para as dores articulares, e existe comprovação de que é um remédio eficaz para outras perturbações, como as que têm lugar durante a gravidez ou de tipo cutâneo.
Oficialmente, a Harpagophytum procumbens consta na Farmacopeia Europeia como um tratamento efetivo para reumatismo e artrites. É considerada mais apropriada para osteoartrite do que para artrite reumatoide. É ainda relatada como uma alternativa ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais como ácido acetilsalicílico, diclofenaco, nimesulida, piroxicam, celecoxib e ibuprofeno, por ter poucos efeitos adversos e por haver a possibilidade de uso por período prolongado. 
  • A Harpagophytum procumbens também faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.
Classificação científica:
  • Reino: Plantae 
  • Divisão: Magnoliophyta 
  • Classe: Magnoliopsida 
  • Ordem: Lamiales 
  • Família: Pedaliaceae 
  • Gênero: Harpagophytum 
  • (DC. ex Meisn.)
Partes usadas:
  • Tubérculos
A planta conhecida como garra do diabo tem seu nome científico de Harpagophytum procumbens D.C. e pertence à família Pedaliaceae. A garra do diabo desenvolve-se em áreas limitadas da África, especialmente no deserto do Kalahari e nas estepes da Namíbia. Seu nome provém do aspecto do fruto ramoso e lenhoso provido de barbas semelhantes a garras.

Harpagophytum procumbens - Garra-do-diabo

Propriedades Químicas:
  • A garra do diabo é uma fonte de glicosídeos iridóides, componentes com forte ação anti-inflamatória; o harpagoside (um tipo de iridóides) é um dos maiores componentes concentrado na raiz da garra do diabo, tem vindo a demonstrar as suas propriedades anti-inflamatórias, essenciais para o alívio das dores.
Os glicosídeos iridoides têm como função principal a defesa das plantas contra seus predadores. Muitas apresentam também propriedades antimicrobianas e antifúngicas . Muitos se caracterizam por um sabor extraordinariamente amargo, que as protege da predação, tanto por insetos como por vertebrados.
  • Ácido oleanólico, ácido ursólico, ácidos fenólicos, ácido clorogênico, ácido cinâmico, arpagídeo, acido cinámico livre, açúcares, aminoácidos, steroli, óleo, resina. glucosídeos iridóides, harpagosídeo, procumbídeo, fitoesteróis, triterpernos, flavonóides, lutoelina, kaempferol, harpagoquinona, glicose, sacarose, rafinose.
Iridoides são metabólitos secundários, encontrados em mais de 50 famílias de plantas . Atualmente conhecem-se mais de 2500 iridoides diferentes. Os iridoides pertencem à classe mais ampla dos terpenos, sendo portanto de natureza isoprenoide. A biossíntese dos isoprenoides ocorre primariamente nos plastídeos. 
  • Os iridoides são monoterpenos, ou seja, são sintetizados a partir de duas unidades -de cinco átomos de carbono cada uma- de isopreno, e são portanto essencialmente moléculas de 10 carbonos, embora muitas sofram alterações, com adição ou perda de carbonos, em etapas posteriores de sua biossíntese. 
O esqueleto básico do qual derivam é representado pelo 1-isopropil-2,3-dimetillciclopentano ou iridano. Em geral, encontra-se geminado a um heterociclo hexagonal contendo um átomo de oxigênio, formando o núcleo denominado propriamente iridoide. A quebra da ligação entre os cabonos 1 e 5 do anel pentagonal dá origem aos chamados secoiridoides. 
  • O nome do composto modelo, o iridodial procede do gênero de formigas Iridomyrmex detectus, que secretam iridoides, incluindo também a iridomirmecina, como produtos defensivos. Os iridoides são precursores da biossíntese dos alcaloides indolterpênicos, tais como a ioimbina, a ajmalicina, a estrictosidina, a vindolina, a catarantina, a ibogaína, a quinidina e a brucina.
São iridoides típicos a aucubina e o catalpol, extraídos da língua de ovelha (Plantago lanceolata) tal como a loganina, do trevo d'água (Menyanthes trifoliata). Também na valeriana (Valeriana officinalis), no jenipapo (Genipa americana) e na gardênia (Gardenia jasminoides) encontramos iridoides.
  • Os iridoides se apresentam na células vegetais quase sempre formando glicosídeos, ou seja, ligados a um monossacarídeo (normalmente a glicose) através de uma ligação O-glicosídica. Nesta condição não exercem efeito tóxico, já que sendo solúveis em água como vários outros produtos do metabolismo secundário, são armazenadas nos vacúolos.
A compartimentação evita que os glicosídeos seja rompidos e ativados por enzimas presentes no citoplasma. As plantas que contêm iridoides tóxicos possuem sempre glicosidases de alta afinidade para rompê-los. Os predadores herbívoros, ao destruírem a integridade do tecido vegetal, provocam a liberação da aglícona iridoide. 
  • Além do sabor amargo desagradável, os iridoides podem exercer uma série de efeitos negativos no organismo do predador. Muitos animais possuem enzimas digestivas que, tal com as enzimas presentes nas plantas, são capazes de romper a ligação glicosídica entre o monômero glicídeo e aglícona iridoide. A liberação do iridoide causa a desnaturação das proteínas presentes no bolo alimentar, reduzindo ou mesmo destruindo seu valor nutritivo. 
Os insetos herbívoros não adaptados são as maiores vítimas, seja pelo crescimento prejudicado, seja pela maior letalidade. Há, entretanto, insetos que desenvolveram mecanismos de destoxificação, premidos pela seleção natural.
  • A biossíntese dos glicosídeos iridoides nas plantas vem sendo pesquisada, com o auxílio de precursores contendo isótopos marcados, desde o fim dos anos 70, tendo sido demonstrada pouca variação entre os processos utilizados pelos diferentes gêneros de plantas.
Apesar de bem mais comuns nas plantas, também alguns animais são capazes de sintetizar iridoides, tais como alguns tipos de insetos e aracnídeos, que os utilizam como substâncias de defesa. Alguns besouros da família dos Chrysomelidae, são capazes da efetuar a síntese de novo de iridoides, mas na maioria dos casos, os iridoides utilizados pelos animais procedem da reelaboração de precursores isoprenoides presentes em sua dieta. São acumulados em glândulas e seu efeito defensivo é idêntico ao dos iridoides contidos nas plantas.

Propriedades medicinais:
  • Analgésica, anti-reumática, antiartrítica, antiespasmódica, antiinflamatória, anti-reumática, cicatrizante, colagoga, colerética, depurativa, estimulante digestivo, estimulante sistema linfático, febrífuga, fibromiosite, hepatoprotetora, hipocolesterolêmica, periartrite.
Uso dos fitoterápicos, Harpagophytum procumbens (garra-do-diabo) e Uncaria tomentosa (unha-de-gato) no tratamento da osteoartrite de coluna lombar
  • A osteoartrite (OA) é caracterizada por alterações estruturais degenerativas e regenerativas em todos os tecidos articulares, resultando em dor, inflamação e redução da função articular. A OA de coluna lombar é a causa mais comum de dor lombar que acomete os indivíduos com mais de 50 anos (HOWELL et al.,2001).
Os fitoterápicos tem sido uma alternativa amplamente utilizada pelos pacientes com OA, entre esses, podemos destacar os formulados com extratos das espécies de Harpagophytum procumbens e Uncaria tomentosa (LONG et al., 2001). H. procumbens DC. Ex Meissner (Pedaliaceae), uma planta originária do Sudoeste da África é conhecida popularmente como garra-do-diabo e utilizada para tratamento das afecções reumáticas.
  • O fitoterápico garra-do-diabo é comercializado nos países europeus e mais recentemente no Brasil, com o nome de ARPADOL®. O extrato seco de raízes secundárias do H. procumbens tem como principal princípio ativo um iridóide glicosilado, o harpagosídeo, responsável pelas propriedades terapêuticas da plantae usado como marcador químico.
Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult) DC é uma espécie da família Rubiaceae, cujo nome popular é unha-de-gato, nativa de toda Amazônia Ocidental e constitui uma fonte potencial de fitofarmacos da flora brasileira. O extrato seco é composto por alcalóides indólicos pentacíclicos e tetracíclicos, triterpenos, fitoesteróis e polifenóis glicosídeos do ácido quinóvico. A atividade terapêutica do fitoterápico U. tomentosa é de “ modulador do sistema imunológico” (SETTY & SIGAL, 2005).
  • Nesse estudo foram avaliadas a eficácia dos fitoterápicos, H. procumbens e U.tomentosa, através de ensaio clínico realizado com 40 pacientes do sexo feminino com OA de coluna lombar e a ação dos metabólitos dos extratos sobre a atividade da COX-1, COX-2, através de ensaio ex vivo. 
O protocolo estabelecido para o estudo clínico foi seguido conforme os modelos de seleção de pacientes e do conselho de ética. Antes e após o tratamento, cada paciente respondeu questionários “Health assessment questionnaire” (HAQ) e Roland-Morris, amostras de sangue foram coletadas para análises laboratoriais.
  • A escala visual analógica de dor (EVA) foi utilizada como critério de inclusão (CHRUBASIK et al., 2003). Um grupo de 20 pacientes foi tratado com 2 g de extrato hidroalcoólico de garra-do-diabo/dia (Pró-fórmula, farmácia magistral) e outro grupo foi tratado com 500 mg de extrato etanólico de unha-de-gato/dia (ESCOP, 1997).
A ação dos metabólitos da garra-do-diabo e unha-de-gato em sangue total das pacientes com OA de coluna lombar foi avaliada pela atividade da COX-1 através da produção de tromboxano B2 (TXB2) pelas plaquetas durante a coagulação e a atividade da COX-2 através da produção de prostaglandina E2 (PGE2) em sangue humano estimulado por LPS de Escherichia coli (PATRIGNANI et al., 1994).
  • O tratamento promoveu melhora do quadro doloroso em 85% das pacientes. A ação dos metabólitos da garra-do-diabo e unha-de-gato, avaliada no sangue das pacientes, mostrou uma diminuição da atividade da COX-2 estimulado com LPS e um aumento da atividade da COX-1 apenas após o tratamento com garra-do-diabo. Esses resultados do ensaio ex vivo sugerem que a diminuição da atividade da COX-2 estimulado por LPS pode diminuir a inflamação e subsequentes eventos dolorosos. 
Concluiu-se assim que o uso dos fitoterápicos, garra-do-diabo e unha-de-gato, mostrou-se eficaz no tratamento da exacerbação da dor em pacientes com OA de coluna lombar.

Indicações:
  • Doenças reumáticas, analgésico, diabetes, esporão, tendinite, arteriosclerose, obesidade, doenças do fígado, rins e bexiga, colesterol, vesícula, pâncreas e intestinos. seu uso regular reduz os males da velhice e as artérias tornam-se mais elásticas.
Ácido úrico, artrite reumatóide, aumentar defesas do organismo, colecistite, colelitíase, colesterol, desintoxicar o fígado, melhorar funções hepáticas, dispepsia, dor (articulações, reumatismo, artrite, gota), gota, hipercolesterolomia, hiperlipidemia, inflamação, obesidade, osteoatrite, reumatismo, tendinite.

Contraindicações e efeitos colaterais:
Benefícios da planta garra-do-diabo:
  • Grupos indígenas africanos há muito tempo a utilizam como analgésico, anti-inflamatório, anti-reumático, para o tratamento de artrite, osteoartrite e outras doenças. A garra-do-diabo desentoxica e estimula os mecanismos de defesa do organismo, além de potencializar os agentes anti-reumáticos naturais do corpo e auxiliar na eliminação de ácido úrico. A garra-do-diabo é nativa e se desenvolve na África, majoritariamente no deserto do Kalahari e estepes da Namíbia.
As partes utilizadas da garra-do-diabo são suas raízes, mais especificamente seus tubérculos secundários, por conter o harpagosídeo e harpagídeo, suas substancias ativas de maior interesse na terapêutica. 
  • Estas inibem a síntese de leucotrienos e a lipoxigenase, funções intimamente relacionadas com sua ação anti-inflamatória, visto que estes processos são mediadores em doenças inflamatórias como a artrite reumatoide. Este efeito demonstra ser mais consistente com o uso crônico, do que se usados para tratar inflamações agudas. É utilizada com ervas de efeito demulcente para evitar qualquer tipo de irritação na área tônica digestiva.
Existem também diversos medicamentos no mercado que levam o extrato seco de garra-do-diabo como componente principal e normalmente estão na forma de comprimidos revestidos gastro-resistentes (por isso não devem ser partidos ou mastigados), para preservar a integridade de seus princípios ativos do suco gástrico.
  • Em úlceras estomacais ou duodenais, pelo efeito à estimulação da secreção dos sucos gástricos.A eficiência da planta garra-do-diabo foi comprovada cientificamente por inúmeros estudos clínicos, como sendo útil para tratar problemas de artrose, artrite ou reumatismos em geral. Isso ocorre graças às suas propriedades anti-inflamatórias, principalmente devido ao harpagosídeo (ativo da garra-do-diabo). 
Como frequentemente na medicina se aconselha (em acordo com o seu médico, claro) a experimentar diversos tratamentos de modo a encontrar aquele com maior efeito, se você sofrer de alguma das doenças articulares, você deve conversar com o seu médico!
  • As propriedades anti-inflamatórias as unha-do-diabo atribuem-se a dois dos seus componentes o harpagósito e o betasitoserol. Se uma pessoa tomar cápsulas de unha-do-diabo ou tabletes como remédio, deve prestar atenção ao conteúdo de harpagósido. A dose diária deste produto nas cápsulas deve ser até ao máximo de 50mg.
Devido ao aumento da acidez estomacal causadas pela planta, preparações ou medicamentos à base de garra-do-diabo não devem ser utilizadas por pacientes com úlceras gástricas, desordens intestinais ou litíase vesicular. Devido à possível cardio atividade, pacientes hipertensivos devem ter precaução com seu uso. 
  • Há poucos efeitos colaterais, a maioria são leves e dentre eles estão diarreia, vômitos, flatulência e dispepsia.
Propriedades farmacológicas: 
  • Diversos estudos farmacológicos demonstraram que as preparações de garra do diabo possuem efeito analgésico e anti-inflamatório. Pacientes com osteoartrite ativa dor nas costas e problemas reumáticos apresentam melhora do seu quadro de dor com o tratamento com 2 g da droga vegetal em pó durante dois meses. 
Em um estudo comparativo com pacientes com dor crônica nas costas, o grupo tratado com um extrato de garra do diabo contendo 200-400 mg de harpagosídeo durante quatro semanas contra o grupo placebo mostrou que o número de pacientes que relataram dor era significativamente menor que o grupo placebo e que o efeito analgésico do extrato se deu de forma dose-dependente. 
  • Dessa forma, as principais indicações da garra do diabo são para anorexia, devido ao seu sabor amargo e para o tratamento de doenças reumáticas degenerativas. 
A dose para tratamento da anorexia é de 1,5 g e a dose recomendada para distúrbios inflamatórios e dor é de 4,5 g. As preparações de droga vegetal e o próprio ativo harpagosídeo possui baixo índice de toxicidade. A planta é contraindicada em indivíduos com úlcera gástrica e duodenal.
  • A garra do diabo estimula a produção de suco gástrico e é colerética. Efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e antiartríticos foram demonstrados em experiências com cobaias. Estudos farmacológicos recentes em humanos indicaram que seu mecanismo de ação envolve a Inibição de certos mecanismos de biossíntese. Uma melhora nos sintomas de artrite e reumatismo foram demonstradas em estudos controlados. Seu efeito gastrointestinal não foi comprovado ainda.
Medicamentos que possuem a garra do diabo em sua formulação:
  • Existem também diversos medicamentos no mercado que levam o extrato seco de garra-do-diabo como componente principal e normalmente estão na forma de comprimidos revestidos gastro-resistentes (por isso não devem ser partidos ou mastigados), para preservar a integridade de seus princípios ativos do suco gástrico. -Comprimidos revestidos gastro-resistentes de 400 mg.
Ressaltamos que a garra-do-diabo cresce na África e deve então ser importada na Europa ou nas Américas, portanto seu valor (devido à sua raridade) se torna cada vez mais precioso. Por fim, a garra-do-diabo pertence, junto do ginkgo, ao grupo de plantas medicinais mais vendidas no mundo. A garra-do-diabo é então uma planta central da fitoterapia moderna.

Harpagophytum procumbens - Garra-do-diabo